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quarta-feira, 4 de julho de 2012
SAUDADE
SAUDADE
(Bernardina Vilar)
Saudade é um sino triste bimbalhando
Na igrejinha branca de uma aldeia;
E um violão sonoro dedilhando
De uma noite, ao clarão da lua cheia.
Saudade é um rio cheio transbordando
Lançando ao longe turbilhões de areia;
É a cachoeira se precipitando
Jogando as águas no furor que ateia.
Saudade é uma manhã de sol nascente
Com gotinhas de orvalho ornamentando
As flores de um jardim, desabrochadas...
E a gente a contemplá-las docemente
Percebendo que em nós estão faltando
Todas as alegrias desejadas.
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Que belo soneto!
ResponderExcluirA alma de poeta faz parte de sua família, Regina.
Beijo.